Saiba tudo sobre tuberculose neste artigo!
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que é causada por uma bactéria chamada micobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch.
O nome tuberculose é derivado de uma característica ímpar da doença, que são as suas lesões em forma de tubérculos.
A doença atinge todas as faixas etárias, mas principalmente a faixa etária de 15 a 54 anos, que é economicamente ativa, especialmente as pessoas do sexo masculino.
A transmissão da tuberculose ocorre por meio de aerossóis produzidos pela fala, tosse ou espirro de uma pessoa doente.
Quando os aerossóis são inalados por pessoas previamente sadias, os bacilos são depositados na via aérea superior, garganta e nariz. Ao chegarem aos brônquios, a maioria deles ficam aprisionados no catarro e são eliminados pelo movimento ciliar. Contudo, aqueles que conseguem atingir os alvéolos, estabelecem a infecção tuberculosa.
O contágio da tuberculose, pode ser realizado por outros meios, como por exemplo, por leite não pasteurizado contaminado com o micobacterium tuberculosis, pela via transplacentária ou pela inoculação direta.
O principal reservatório do micobacterium tuberculosis é um homem. Mas também pode ser reservatório, o gado bovino, as aves, os primatas e os outros mamíferos.
Os principais sinais sintomas da tuberculose são:
Quando a doença atinge os pulmões, o paciente pode ter ainda os seguinte sintomas:
É importante observar que em algumas situações, a tuberculose pode apresentar uma tosse não produtiva.
A tuberculose pode atingir também os rins, ossos e meninges.
A tuberculose pode ser diagnosticada com base em dois critérios:
A tuberculose pode ser confirmada através dos seguintes exames:
Em alguns casos, não é possível realizar a confirmação laboratorial da tuberculose, sendo necessário a realização de exames de imagem.
Vale mencionar que a confirmação de casos de tuberculose pelo critério clínico, sem realizar exames para o paciente para realização de Diagnóstico Laboratorial, demonstra uma falha no acesso aos Serviços de Saúde.
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, institui o rastreamento da tuberculose por meio das Equipes Saúde da Família e em toda rede de saúde e oferece o tratamento gratuito para os doentes.
Enfatiza-se que o rastreamento da tuberculose é obrigatório, sendo que esta doença é de notificação compulsória.
Assim, na ausência ou incapacidade do exame de laboratório diagnosticar a tuberculose, pode-se ser oferecido a realização de exames de imagem histológicos para pacientes tossidores ou com sintomas sugestivos da doença.
O Ministério da Saúde disponibilizou de forma gratuita, na rede pública, o teste molecular rápido de tuberculose (TRM-TB), que consegue identificar o bacilo em apenas 2 horas. Além disso, o referido teste, é capaz de identificar se o bacilo da tuberculose presente no paciente, está resistente á rifampicina, um dos fármacos utilizados no tratamento da tuberculose.
É importante mencionar que o teste molecular rápido da tuberculose (TRM-TB), não deve ser utilizado para o acompanhamento de pessoas que já estejam em tratamento da tuberculose, visto que a baciloscopia continua sendo mais indicada nesses casos.
A baciloscopia direta de escarro é o método de escolha para diagnosticar a tuberculose. Esse exame, quando utilizado de forma correta, é capaz de detectar de 70 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar em uma comunidade.
A baciloscopia é realizada com, no mínimo ,duas amostras de secreção, sendo:
A fase inicial do exame, que envolve a coleta, a conservação e o transporte do escarro, é de responsabilidade da unidade de saúde em que está vinculado o paciente, as seguintes orientações quanto a(o):
A amostra de escarro perfeita é aquela que é proveniente da árvore brônquica. Uma amostra que é obtida da faringe, é uma aspiração de secreções nasais, e por isso contém uma grande quantidade de saliva, sendo uma amostra inviável para o diagnóstico da tuberculose.
Para obter a amostra da árvore brônquica, é preciso que o paciente faça um esforço para tossir, especialmente ao acordar, pois a secreção tende a se acumular durante a noite.
Qual o volume ideal da amostra?
O volume ideal é de 5 a 10 ml de secreção.
O recipiente deve ser de plástico, descartável e de boca de 50 mm de diâmetro, com tampa de rosca, transparente, altura de 40 milímetros e com uma capacidade de 35 a 50 ml.
Além disso, deve conter a identificação do paciente com o nome e a idade, bem como deve estar descrito a data que foi realizada a coleta.
É bom mencionar que as informações contidas no pote, nunca podem estar presente na tampa, e sim nas laterais; Deve-se utilizar esparadrapo, fita crepe e caneta com tinta indelével.
A coleta de escarro deve ser realizada em local arejado, com presença de luz e longe de outras pessoas e dos profissionais da unidade de saúde.
O paciente deve ser orientado, que, ao despertar pela manhã, lave bem a boca, e, em seguida, inspire profundamente, prenda a respiração por um instante e escarre depois de forçar a tosse.
Esse procedimento deve ser repetido 3 vezes para ter três eliminações de escarro.
É importante orientar o paciente, para que não deixe que escorra secreção pela parede externa do pote.
O paciente deve manter o tampado em um saco plástico com a tampa voltada para cima sempre nesta posição.
Após a colheita do escarro, paciente deve lavar as mãos.
Caso o paciente não consiga entregar a amostra no laboratório ou na unidade saúde, a amostra de escarro poderá ser conservada em geladeira comum por no máximo 7 dias.
O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose, envolvendo o seguinte esquema:
Para pacientes adolescentes e adultos (acima de 10 anos de idade):
É importante mencionar que nos primeiros 2 meses, as doses de cada medicação serão de:
Já nos quatro próximos meses, as doses de cada medicação serão de:
É importante mencionar que, o início do tratamento adequado e a utilização adequada dos medicamentos anti-tuberculose em pacientes sensíveis, faz com que a capacidade de transmitir a doença diminua drasticamente em duas a três semanas. Em cerca de 15 dias de tratamento, o paciente é considerado como não infectante.
O paciente deve ter tomado na presença do profissional de saúde, 24 vezes na fase de ataque e 48 vezes na fase de manutenção.
O profissional de saúde deverá utilizar a precaução respiratória por aerossóis com as seguintes características:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de
Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume
único. 3.ed. Brasília: : Ministério da Saúde, 2019. Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_3ed.pdf> Acesso em 20 de jan. de 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância
das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no
Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
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