Transtorno Bipolar EXPLICADO em 5 Minutos (e você não sabia!) #saudemental #enfermagem

Conheça Ana, uma jovem vibrante e cheia de energia. Desde pequena, Ana sempre foi conhecida por sua personalidade extrovertida e seu entusiasmo pela vida. Ela adorava se envolver em atividades criativas, como pintura e dança, e sempre foi uma fonte de inspiração para seus amigos e familiares. 💃🎨🌟

No entanto, à medida que Ana cresce, algo começa a mudar. Ela começa a experimentar oscilações extremas de humor. Em momentos de euforia, Ana se entrega a impulsos descontrolados, comprando itens caros e desnecessários, mesmo sem ter dinheiro para isso. Ela adquire roupas de grife, joias e carros caros, sem considerar suas condições financeiras. Além disso, Ana começa a beber todos os dias e a usar drogas ilícitas, comportamentos totalmente fora de seu padrão anterior. 💸🍹🚗

O comportamento de Ana também se torna cada vez mais perturbador para seus amigos. Ela fala sem parar, interrompe constantemente as conversas e muda abruptamente de assunto. Suas noites são inquietas, e ela costuma ligar para seus amigos durante a madrugada, incapaz de encontrar paz ou sono. 😫📞🌙

Após algumas semanas, Ana mergulha em uma profunda tristeza e desesperança. Ela se fecha em seu quarto, incapaz de encontrar motivação para enfrentar o dia. Sua energia é substituída por uma fadiga avassaladora, e sua criatividade é sufocada pela escuridão de sua depressão. Ela chora frequentemente, sentindo-se desanimada e sem esperança. 😔😢💔

Essas mudanças de humor repentinas e intensas começam a afetar todos os aspectos da vida de Ana. Ela tem dificuldade em manter relacionamentos estáveis ​​e em manter um emprego, pois sua energia e produtividade flutuam drasticamente. Seus amigos e familiares percebem que algo não está certo e expressam preocupação com seu bem-estar. 🔄❤️🤔

Preocupados com Ana, seus familiares procuram ajuda médica. Após uma série de avaliações psicológicas e exames clínicos, Ana recebe o diagnóstico de transtorno afetivo bipolar. O nome "bipolar" se refere aos "polos" opostos do humor: mania (elevado) e depressão (baixo). Essas oscilações podem variar de momentos extremamente baixos, caracterizados por episódios de depressão, a momentos extremamente altos, conhecidos como episódios maníacos. 🩺🧠💡

Existem 3 Tipos de Transtorno Bipolar: Transtorno Bipolar Tipo I, II e Transtorno Ciclotímico.

Transtorno Bipolar Tipo I: Este tipo é caracterizado por episódios de mania graves, nos quais o humor é extremamente elevado e persiste por pelo menos uma semana. A intensidade da mania pode ser tão alta que requer hospitalização. Além disso, o indivíduo também pode experimentar episódios de depressão grave.

Transtorno Bipolar Tipo II: Neste tipo, os episódios de hipomania, nos quais o humor é levemente a moderadamente elevado, persistem por pelo menos quatro dias. Embora a hipomania não seja tão grave quanto a mania, ainda pode causar dificuldades no funcionamento social e profissional. Assim como no tipo I, o indivíduo também apresenta episódios de depressão grave.

Transtorno Ciclotímico: Este transtorno é caracterizado por oscilações frequentes entre períodos de hipomania e depressão leve (distimia). Essas oscilações podem durar pelo menos dois anos em adultos (ou um ano em crianças). Embora os sintomas não sejam tão graves quanto nos Transtornos Bipolares I ou II, ainda podem afetar significativamente a qualidade de vida.

Onde buscar tratamento para o transtorno bipolar? Dentro de cada município, há uma rede de atenção psicossocial RAPS, incluindo a Estratégia Saúde da Família como porta de entrada principal, CAPS, UPAs, SAMU e outros. Pessoas como a Ana, que estão enfrentando sofrimento psíquico, podem procurar qualquer uma dessas unidades para receber encaminhamento. No caso de uma crise bipolar, o tratamento geralmente é feito no CAPS. Saiba mais sobre o CAPS clicando no card acima.

Quanto ao tratamento, as principais formas incluem Farmacoterapia, Grupos de Apoio, Terapia Focada na Família, Terapia Cognitivo-Comportamental e Psicoeducação, disponíveis nos CAPS. Os medicamentos mais comuns incluem lítio, ácido valproico, carbamazepina e antipsicóticos atípicos como aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina, risperidona e ziprasidona.

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