A punção venosa periférica em adultos é um procedimento comumente realizado em ambientes hospitalares e ambulatoriais.
Consiste na inserção de um dispositivo chamado cateter venoso curto flexível dentro de um vaso sanguíneo periférico, proporcionando uma via de acesso direta para administração de fluidos, medicamentos e infusões contínuas.
Neste artigo, exploraremos os detalhes desse procedimento, suas indicações e contraindicações.
A punção venosa periférica é um procedimento relativamente simples e amplamente utilizado em adultos para a administração de medicamentos intravenosos. As etapas envolvidas no procedimento incluem:
Preparação adequada: O profissional de saúde deve lavar as mãos e utilizar técnicas assépticas para garantir a limpeza e a segurança do procedimento. Também é necessário coletar todos os materiais necessários, como luvas estéreis, solução antisséptica, cateter venoso curto flexível, ataduras, seringas e medicamentos prescritos.
Localização da veia adequada: O profissional identifica uma veia periférica adequada para a punção, geralmente nos braços ou nas mãos do paciente. Veias retas, de bom calibre e visíveis são preferíveis.
Preparação do paciente: O paciente é informado sobre o procedimento, seus objetivos e possíveis desconfortos. É importante obter o consentimento informado do paciente antes da realização da punção.
Preparação do local de punção: A área da punção é devidamente limpa e desinfetada com uma solução antisséptica para minimizar o risco de infecção.
Realização da punção: Com técnica asséptica, o profissional de saúde insere o cateter venoso curto flexível na veia periférica escolhida. Uma vez inserido corretamente, o dispositivo permanece no lugar e pode ser fixado com uma atadura.
Confirmação da punção bem-sucedida: Após a punção, é verificado o fluxo sanguíneo livre no cateter venoso e a presença de retorno de sangue na seringa conectada. Isso confirma que a punção foi bem-sucedida.
Administração de medicamentos intravenosos: A punção venosa periférica é frequentemente utilizada quando há necessidade de administrar medicações diretamente na corrente sanguínea do paciente, permitindo uma ação mais rápida e eficaz.
Administração de fluidos: Em situações em que o paciente necessita de hidratação adequada ou reposição de volume, a punção venosa periférica é uma opção comum para a administração de fluidos intravenosos.
Infecção de pele ou subcutânea na área próxima à punção: Caso haja uma infecção presente na pele ou tecidos próximos à área de punção, é contraindicado realizar o procedimento.
Isso ajuda a prevenir a disseminação da infecção para a corrente sanguínea.
É importante ressaltar que, além das indicações e contraindicações mencionadas, cada caso deve ser avaliado individualmente, considerando a condição clínica do paciente e outras circunstâncias relevantes.
Através dessa técnica, é possível proporcionar uma via de acesso segura para a administração de medicamentos e fluidos intravenosos.
É fundamental seguir todas as etapas descritas e adotar medidas de assepsia adequadas para minimizar riscos de infecção e garantir a eficácia do procedimento.
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O dispositivo periférico utilizado para punção venosa deve ser trocado a cada 72 horas ou sempre que houver necessidade.
É importante seguir essa recomendação para prevenir complicações e infecções associadas ao cateter.
É essencial estar atento aos sinais de flebite, que é a inflamação da veia. Caso ocorra flebite, o acesso venoso deve ser retirado imediatamente e repuncionado em um local diferente.
A presença de vermelhidão, inchaço, dor ou calor no local da punção são sinais de alerta para a ocorrência de flebite.
O monitoramento regular do dispositivo periférico e a adoção de medidas preventivas e corretivas adequadas ajudam a garantir a segurança e o sucesso do acesso venoso periférico em adultos.
Sempre que houver qualquer sinal de complicações ou desconforto, é importante relatar ao profissional de saúde responsável para avaliação e intervenção adequada.
A punção venosa periférica em adultos é um procedimento essencial no cuidado médico e na administração de medicamentos intravenosos.
Ao seguir as técnicas assépticas adequadas, selecionar veias apropriadas e considerar as indicações e contraindicações, é possível garantir um procedimento seguro e eficaz.
Sempre que necessário, consulte um profissional de saúde capacitado para realizar a punção venosa periférica e obter melhores resultados no tratamento do paciente.
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