Pré-Eclampsia
Você sabe o que é pré-eclâmpsia?
A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo surgimento de hipertensão arterial sistêmica e proteinuria após a 20ª semana de gestação, em mulheres que não apresentavam diagnóstico médico de hipertensão arterial sistêmica cronica.
Para ser considerado pré-eclâmpsia, é necessário ter uma excreção de mais de 300 miligramas de proteína na urina, em um período de 24 horas.
É importante mencionar que a presença de edema na gestação, não é mais considerado um critério para o diagnóstico de pré-eclâmpsia visto que o edema ocorre em 80% de todas as gestantes.
RESUMO: O que é pré-eclâmpsia?
Pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aparecimento de hipertensão arterial sistêmica e proteinúria (maior do que 300 mg em 24h de urina) após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas;
O que é a Eclâmpsia?
É considerado como um quadro de Eclâmpsia , quando uma paciente com diagnóstico médico de pré-eclâmpsia apresenta episódios de convulsões que não podem atribuídas a outras causas.
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Qual a diferença entre a pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia superposta e hipertensão arterial crônica?
Para saber o que é pré-eclâmpsia, é fundamental conhecer outras condições que também cursam com hipertensão arterial sistêmica na gravidez como a:
- hipertensão gestacional;
- pré-eclâmpsia superposta;
- a hipertensão arterial crônica.
Hipertensão arterial crônica na gravidez
A Hipertensão arterial crônica na gravidez é aquela em que a hipertensão não tem relação com a gestação, ou seja, não surgiu devido a gestação e sim porque a mulher já era hipertensa antes da gravidez.
Esse tipo de hipertensão necessita ser detectada antes da vigésima semana de gravidez ou pelo menos 12 semanas após o parto.
Caso a hipertensão arterial sistêmica tenha sido diagnosticada depois de 20 semanas de gestação e antes de 12 semanas após o parto, deverá ser tratada como um caso de hipertensão gestacional, que geralmente se resolve com o parto.
Hipertensão gestacional
Hipertensão gestacional é aquela em que a hipertensão arterial sistêmica foi detectada após a 20ª semana de gestação, sem ter quadro de proteinúria.
Existem dois tipos de hipertensão gestacional:
- hipertensão gestacional transitória;
- hipertensão gestacional crônica.
A hipertensão gestacional transitória é aquela que se resolve com o final da gravidez. Já a hipertensão gestacional crônica, é aquele que persiste após o parto.
Caso a Hipertensão arterial gestacional apresenta-se proteinúria, com eliminação superior a 300 mg de proteína na urina em 24 horas, a hipertensão arterial, neste caso, será classificada como uma quadro de pré-eclâmpsia.
Pré-eclâmpsia superposta a hipertensão arterial crônica
A pré-eclâmpsia sobreposta a hipertensão arterial crônica ocorre quando há uma elevação aguda da pressão arterial associada a proteinuria, trombocitopenia ou anormalidade da função hepática após as 20 semanas de gestação, em mulheres com apresenta diagnóstico médico de hipertensão arterial crônica antes da gravidez.
RESUMO
- Pré-eclâmpsia – Hipertensão pela pela primeira após a 20ª semana de gestação;
- Eclâmspia – pré-eclâmpsia + convulsões;
- Hipertensão gestacional – hipertensão arterial sistêmica que foi detectada após a 20ª semana de gestação, sem ter quadro de proteinúria.
- Pré-eclâmpsia superposta – Mulher que era hipertensa e após a 20ª semana de gestação, apresentou elevação aguda da pressão arterial associada a proteinuria, trombocitopenia ou anormalidade da função hepática;
- Hipertensão arterial crônica – não tem relação com a gravidez. A mulher já era hipertensa antes de engravidar.
Referência Bibliográfica
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica, n° 32. Atenção ao pré-natal de baixo risco – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012a.318p. Disponível em: http://se.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2019/05/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf Acesso em 18 de Janeiro de 2021.